O Blog Gabriel Works, começou como um espaço para postar meu livro e minhas músicas, afim de mostrar as coisas que estava fazendo, para um determinado grupo de amigos. Não passou muito tempo para bandas me pedirem espaço neste blog. E aí começou uma nova fase, tornando-se uma vitrine digital para as diversas bandas.
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Novo clipe da música The Illuminated - to the Wall de Gabriel de Aquino.
A música The Illuminated - to the Wall foi publicada em 2017. À época, ganhou um clipe com trechos de filmes que ilustravam a música. Mas, foi substituído por este clipe com cenas em home studio, a fim de não polemizar.
Esta música foi composta em 2017, sendo gravada e registrada em 2018. Um estado político totalmente diferente do que temos hoje em 2022. Uma música que não tinha nada a ver com o Brasil. Apenas uma peça artística de história, refletindo as décadas 1930's e 1940's. Hoje se torna tema atual.
A música tem a letra em 1ª pessoa, pois trata-se de um discurso genérico de um ditador qualquer. The Illuminated - to the Wall é uma reflexão sobre como são perigosos os discursos sedutores de personagens como Mussolini, Stalin, Hitler, entre outros. A ideia é mostrar um discurso seco, sem as alegorias, a fim de se perceber a monstruosidade que há por trás de um discurso sedutor de um ditador. Por mais incrível que possa parecer, independe de época, pra isso acontecer. Ontem, hoje e amanhã, as massas são manipuladas por esses agentes. A única forma de combater isso é com a informação. Nem mesmo a escola pode mais ser defendida como um lugar sagrado do saber. Elas foram usadas e ainda são, para propaganda partidária de toda sorte. Bem como, laboratório de criação de massa de manobra.
O primeiro ato de um ditador é acabar com liberdade de expressão de um povo. Pronto. Feito isso, vem o resto: Controle da mídia; Controle da comunicação; Controle da informação; Transformam escolas em locais de doutrinação ideológica; Controle de armas; Controle das Forças Armadas; Controle das instituições; e por fim, controle total da população. Quem reclamar vai pro "paredão". Paredão aqui, não necessariamente se trata de fuzilamento. Poderá assumir várias formas. Desde a execução sumária, como nos Estados Ditatoriais de Stalin, Hitler e Mao Tsé-tung, ou como na "democracia" com prisões arbitrárias, aniquilação de reputações e "cancelamento" nas redes.
É sempre bom frisar que, DEMOCRACIA nada tem a ver com PRESIDENCIALISMO. Até porque, em muitas, o presidente é o que menos manda. Como no caso do Brasil em que o povo escolheu o presidencialismo, mas o parlamento manipulou o texto constitucional e transformou em um parlamentarismo com roupagem de presidencialismo. Muitas vezes se irá encontrar um Estado Democrático muito mais amplo e real em monarquias, do que no presidencialismo e no parlamentarismo. Casos como na Suécia e Reino Unido, que são monarquias, mas são muito mais "democráticos" que países que se dizem "democráticos" só porque "elegem" seus líderes.
Voltando à música The Illuminated - to the Wall, a música traz um personagem que é um ditador "carismático" ao seu público dito "normal". Ele manda ao "paredão" todos aqueles que não servem aos seus propósitos de "nação". Ele não quer gordos, deficientes, idosos, pessoas diferentes dos seus "ideais" ou qualquer um que não sirva aos seus devaneios. Ele quer controlar, manipular e criar um mundo à sua imagem e semelhança. Ou pelo menos, semelhantes a imagem "humana" distorcida que tem de si mesmo. Ele substitui a bandeira nacional pela a de seu partido. Ele informa que o hino nacional não mais será cantado em sua nova nação. Ele se acha o próprio Deus, ungido em sua soberba. O Iluminado, que resolve as diferenças mandando todos que se opõem aos seus interesses, para o "paredão".
Para que isso aconteça de fato, na vida real, basta que as pessoas se calem, permitindo que somente "ele" e seus asseclas falem. Monopolizando assim, o debate em um discurso de "nós contra eles".
Agora que foi explicado o tema da música, que já é polêmico e controverso, fica fácil entender o porquê tive de retirar do ar o clipe original, o qual possuía trechos de filmes de Lenin e Hitler discursando às suas plateias. Antes que fosse acusado de propagar o comunismo, nazismo, ou fascismo, (depende do lado que queira atacar esta peça musical) resolvi gravar um clipe em home studio sem imagem de ditadores, ou qualquer símbolo.
Confira este e outros trabalhos no site de Gabriel de Aquino:
Em dois movimentos deste Metal Industrial (Industrial Metal style), há discursos reais. O primeiro é um discurso fervoroso de Lenin, Ex-primeiro Ministro da extinta União Soviética falando a seus seguidores. No segundo movimento, o discurso é de Hitler. Este dispensa maiores apresentações. Assim como Stalin e Mao Tsé-tung, foi um dos maiores genocidas da humanidade.
Ambos os discursos são totalmente vazios de conteúdo. Eles tem apenas palavras-chaves para angariar e arrastar as pessoas aos seus propósitos. A vitimização e pseudo "volta por cima" do grupo é o que arrasta estas multidões. Você está ferrado e não vê solução para os seus problemas. Qualquer um que lhe direcione e diga que tudo vai ficar bem, porque "ele" vai resolver pra você, você irá apoiar e se devotar ao "pai".
A grande curiosidade é que eu (Gabriel de Aquino) baixei os discursos do Youtube. E é claro, que os editei para caber na música. Eu fiz diversas compilações, cortes e edições. Modifiquei a ordem das palavras. Até misturei os discursos de Lênin, Hitler e Mussolini. Tudo isso sem saber o que estava sendo dito em alemão, russo ou italiano. Só vi a tradução de cada montagem depois. E pasmem! Todos pareciam fazer sentido entre si. Porque são vazios. São apenas palavras-chaves conectadas a um estado de espírito vitimísta, que quer destruir o suposto "mal". Mal este que é simplesmente quem não serve aos seus propósitos. Ou que servirá de "escada" para os seus devaneios de conquistar o mundo.
The Illuminated - to the Wall [Legendas em Português]
The Illuminated - to the Wall [Legendas da letra original]
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No destaque, o novo clipe da banda Izzi Louise com a música "Mais Uma Ceva".
A banda Izzi Louise nunca para com o seu rock n' roll frenético. Estão sempre com lançamentos bacanas. E este não poderia ser diferente.
A música Mais Uma Ceva é aquele rock n' roll raiz, que a Izzi Loise sabe fazer muito bem. Nesta música há um diferencial. O guitarrista utilizou um efeito bem bacana chamado Talk Box. Este efeito de guitarra é encontrado em Living On A Prayer do Bon Jovi. Esta é a música mais famosa com este efeito. Quem quiser saber mais sobre este efeito para guitarra, procure por Talk Box no Youtube. Rodrigo Flausino dá boas explicações sobre este equipamento.
Mas, voltando ao trabalho da Izzi Loise, a música tá super incrível. Muito bem gravada e com uma vibe super bacana.
O clipe bem produzido, traz na abertura a famosa "fucada", enaltecendo o seu ronco característico de motor a ar, e a música da banda rolando de fundo. Muito boa sacada.
Confira este e outros vídeos no canal da banda no Youtube:
Produção musical de Carlos Balbinot e Izzi Louise
Gravado, mixado e masterizado na Noise Produtora de Áudio por Carlos Balbinot e Fabrício Zanco
Arranjo de metais: Beto Scopel
Videoclipe concebido por Di Pietro e Johnny Brando
Adaptação de roteiro, direção e edição: Johnny Brando
Atores convidados: Anna Cláudia Pereira e Diogo Severo
Agradecimentos: Hop House Pub
Filmado em Maio de 2022, em Caxias do Sul-RS | Brasil.
IZZI LOUISE É:
Samuel Nickell - Voz
Di Pietro - Guitarra
Rafael Corso - Baixo
Felipe Dalpiccolli - Bateria
Programa Versão Brasileira com Renato & Seus Blue Caps, apresentado por Tarcísio CasaNova.
O blog hoje, traz uma dica de programação no Youtube, muito bacana. O Programa Versão Brasileira do nosso amigo e parceiro Tarcísio CasaNova.
Na chamada acima, Tarcísio explica como é o programa que vai ao ar nas quintas-feiras, às 20h em seu canal do Youtube. Atualmente, o programa Versão Brasileira conta com 6 episódios. E ainda irão mais ao ar, que você poderá conferir na playlist no canal do Youtube de Tarcísio.
O programa Versão Brasileira com Renato & Seus Blue Caps, vem com Tarcísio CasaNova trazendo curiosidades sobre as versões realizadas pela banda RSBC, nos idos dos anos 60's. Tarcísio discorre sobre a versão original da versão gravada pelo RSBC, mostrando trechos do original. Depois mostra uma versão sua para aquela música versionada pela banda de Renato Barros. Um trabalho de historiador sobre um dos pilares da música brasileira e do rock nacional.
Divagando um pouco: Este blogger abre um parênteses para situarmos o internauta no tempo correto deste trabalho. Por que é importante trazer tais curiosidades, seja sobre RSBC, o rei Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Tim Maia, Vanderleia, Rita Lee e tantos outros nomes que ficaram para e história do rock nacional, bem como, outros que se apagaram com o tempo? Porque foram os precursores de um estilo. Sem as suas visões de fora da "bolha" nacional, não teríamos àquela época, o rock nacional.
É necessário lembrar que eram tempos difíceis de informação. Nos anos 80's por exemplo, um filme chegava aos cinemas brasileiros com 2 anos de diferença da estreia americana. Com muita sorte, 4 anos depois estaria na televisão brasileira. Nos anos 90's, anunciava-se que os filmes estreados nos Estados Unidos, teriam "apenas" 6 meses de diferença. Muito diferente de estreias globais como hoje, em lives instantâneas. O que dizer da música nos anos 60's? Se não fosse por estes desbravadores, fazendo versões do que estava lá fora, quando o rock n' roll chegaria ao Brasil? As versões de músicas internacionais era uma maneira de trazer ao público brasileiro, que mesmo se conhecesse a música original em inglês não a consumiria, o cenário musical britânico e americano. O Brasil estava em tempos muito fechado linguisticamente. A língua inglesa não estava inserida em nosso cotidiano. Com isso, as músicas em uma língua incompreendida pela maioria, não contava uma história e não causava empatia ao ouvinte. E isso é de extrema importância ao ser humano. Se uma música não lhe diz nada, é apenas notas, acordes, melodia e harmonia, pode não impactar o ouvinte. Mas, quando a letra toca a pessoa, a música pode ser até ruim do ponto de vista técnico, que ela poderá ser eternizada na memória afetiva de quem a ouve. Um bom exemplo de uma música de sucesso que é incompreensível, do ponto de vista técnico, é a música Psycho Killer dos Talking Heads. É uma música bastante deficiente em sua gravação, mesmo pelos padrões de sua época. A letra não reflete a música. O visual da banda não diz nada. Mas, mesmo assim, por alguma razão, a letra e melodia atingem ao público. E este é o ponto. A letra e o estilo, refletem uma época, uma geração, ficando impressa no tempo. Bob Dylan é outro grande exemplo. Nem de longe sua voz é agradável aos ouvidos. Tampouco, suas gravações simplórias, muitas vezes apenas com violão e gaita harmônica de boca. Mas, as suas letras são incríveis. E por isso, se eternizou na música popular americana.
E todo este discurso sobre música é para que entendamos a importância de Renato & Seus Blue Caps, com suas versões de músicas dos Beatles e outros compositores da época, que jamais teríamos acesso na época.
Temos que manter a história do rock n' roll viva e sem síndrome de "vira-latas". Nossa música é rica. E mesmo que à época fossem "apenas" versões de músicas estrangeiras, foi o caminho correto a trilhar para que o rock fosse se transformar numa das músicas mais importantes neste país. Abrindo assim, caminho para os compositores que viriam no futuro.
Confira a playlist do programa Versão Brasileira com Renato & Seus Blue Caps, apresentado por Tarcísio CasaNova:
No destaque, o novo trabalho daDistraught, com a música Crucified Life.
A banda Distraught retorna aos trabalhos trazendo uma nova música pesada, com um clipe muito bem montado em alta definição.
A Distraught está em atividade no Thrash Metal desde 1990, com alternância em sua formação. Nesta música, Crucified Life, os músicos André Meyer (vocal), Ricardo Silveira (Guitarra), Everton Acosta (Guitarra), Alan Holz (Baixo) e Thiago Caurio (Bateria), fazem o que há de melhor em qualidade técnica para esta música essencialmente thrasher.
Crucified Life, a música, abre com a bateria em ritmo cadenciado, com as guitarra em peso total, sendo preenchido os espaços com guitarras em delay, variando em stereo ao fundo. Para o vídeo, a banda caminha dentro deste compasso, para a entrada da música. O som antes mais abafado, fica nítido ao ouvido, sem as guitarras de fundo e com a bateria ocupando os espaços de pausa, ainda cadenciados. Até que a última batida encerra esta intro, trazendo a banda com força total tocando Crucified Life no vídeo.
Mas, não se engane com os cabelos prateados do vocalista André Meyer. A sua força vocal para cantar o Thrash Metal continua com a mesma agressividade dos anos 90'. Agressivo, rápido e ríspido, o vocalista dita o tom da música.
As guitarras rápidas de Everton Acosta e Ricardo Silveira se misturam a brutalidade da bateria de Thiago Caurio e ao baixo de Alan Holz, dando o suporte para a voz "rasgada" de André Meyer.
Aos 1 minuto e 42 segundos, os músicos fazem uma mutação no ritmo, cadenciando novamente o som. É o prelúdio para o refrão de Crucified Life. Após o som mais cadenciado do refrão marcante, a velocidade ganha força para a nova estrofe.
Aos 3:34 de música, o som sofre nova mutação rítmica e traz um instrumental cadenciado até vir os solos de Ricardo Silveira e Everton Acosta, intercalando-se entre si.
O clip editado por Ricardo Silveira por R8films, tem uma dinâmica excelente, trazendo efeitos que mantem a energia da música em tela.
Confira este e outros vídeos no canal do Youtube da Distraught:
No destaque, o clipe da música Don't be Sad de Gabriel de Aquino feat. Tarcísio CasaNova.
O clipe de Don't be Sad - Gabriel de Aquino feat. Tarcísio CasaNova foi lançado no último de 20 de março, nas redes sociais e canais do youtube dos músicos.
A música foi composta por Gabriel de Aquino (eu) para Tarcísio CasaNova interpretar. A inspiração para a letra, nasce de um projeto anterior com Tarcísio, em que regravamos a música Epitáfio dos Titãs (vide clipe abaixo). É claro que a música mencionada nada tem a ver com a música dos Titãs. Mas, foi esta parceria que inspirou o tema da música. Afinal, a letra trata de maturidade. Trata da tristeza que sentimos ao relembrar, muitas vezes romanticamente, o passado e nossa trajetória até aquele momento. Aos quarenta e poucos anos, algumas vezes me sinto desta forma. Tarcísio completou 70 anos de idade e uma grande trajetória de vida e carreira. Ninguém melhor para interpretar os sentimentos desta música, do que o nosso Setentão.
Mas, a letra não é triste. Em suas estrofes de andamento arrastado, o cantor conta as suas agruras e contabiliza as perdas. Sente falta de um passado e do vigor da juventude. As festas, as amizades que pareciam ser para sempre. Os amores eternos que acabaram. Toda aquela juventude utópica que ficou para trás, dando lugar a realidade. Mas, o refrão extravasa. Chama para "festa". Ele diz: "Ei! Ainda não acabou! Levante-se. Sacuda a poeira e vamos embora curtir a vida!".
Neste sentido, todos que trabalharam a música, conseguiram captar a mensagem e fazer um trabalho espetacular, a fim de tornar a música o mais fiel a mensagem que é passada.
O instrumental foi gravado por mim, Gabriel de Aquino. Guitarra, teclados, Violão Folk, Baixo, Contra-voz e Bateria Programada. Também teve a parceria do artista convidado por Tarcísio, Igor Nogueira. Que abrilhantou Don't be Sad com os seus solos e bases bem construídos. Por fim, nada disso seria possível sem o nosso "George Martim - Argentino", Juan Manuel Perez, na mixagem e masterização. Ele foi o responsável por tudo soar perfeitamente, operando os equipamentos no Giant Steps Estúdio.
