O Blog Gabriel Works, começou como um espaço para postar meu livro e minhas músicas, afim de mostrar as coisas que estava fazendo, para um determinado grupo de amigos. Não passou muito tempo para bandas me pedirem espaço neste blog. E aí começou uma nova fase, tornando-se uma vitrine digital para as diversas bandas.
Contato para ter seu trabalho neste blog:
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No destaque Watermelon Sugar - Harry Styles numa versão mais rock pela Last Lover.
O pop Watermelon Sugar recebeu um tratamento mas hard rock, nesta versão interpretada por Salomax.
Proposta super bacana que, pega um som pop do momento e dá esta cara de peso com guitarra distorcida e batera pegada. Sem dúvida, a música ficou mais atraente aos rockeiros, agregando mais público a esta música.
Trabalho muito bem gravado e executado pela banda, com a voz primordial de Salomax.
Confira mais trabalhos no canal do Youtube da banda:
No destaque o clipe da música Der Doktrinator de H. Shadows.
H. Shadows é uma personagem que criei para trabalhar com música eletrônica, tendo em vista não ser o estilo que trabalho habitualmente.
A ideia deste trabalho é fazer eletrônico puro em algumas músicas. Noutras, é mesclado o som eletrônico com guitarras do Metal Industrial e voz agressiva. Como no caso desta música Der Doktrinator, que é o processo inverso da banda Rammstein. A Rammstein faz um Metal Industrial com um pouco de Eletrônico. Aqui temos o Eletrônico com um pouco de Metal Industrial.
Mas, nem todas as músicas são neste formato. Tem músicas instrumentais eletrônicas e tem o pop. São feitas variantes dentro do universo eletrônico, podendo misturar o pop, o metal e futuramente até o Rap Metal estará presente, como um Body Count invertido. Ou seja, mais Rap do que Metal. Mas, isso é um projeto pro ano que vem, 2022.
A música Der Doktrinator é no idioma alemão por ter a influência direta da banda Rammstein. Mas, provavelmente será a única com este idioma. Ou não. Vai saber. Em princípio, as músicas serão ou instrumentais eletrônicos, ou com letras em inglês. Como a Start Dancing que destacarei em uma postagem futura.
No destaque, o preview do EP Discovery de Simz Kulla.
Na postagem passada falei sobre o novo clipe da banda de prog. metal Red Helen. A música Become The Wind - Red Helen teve a participação do cantor Simz Kulla em uma atuação melódica, contrapondo o metal progressivo da Red Helen. Por isso, pesquisei sobre Simz Kulla e fiquei surpreso em ouvir a sua música, tão semelhante ao melhor da música brasileira.
Simz Kulla é um músico de Johanesburgo na África do Sul, que tem um trabalho fantástico. Dono de uma voz incrível e uma sonoridade ímpar, o músico se entrega à sua arte. Ao ouví-lo fiquei impressionado com a semelhança de sua estrutura musical, semelhante à de nomes como Djavan e Ed. Mota. Será que o músico se inspira em clássicos da música brasileira, ou este tipo de MPB tem raízes na música sul-africana? Eis a questão.
Mas, independente de quem veio primeiro, a qualidade musical de Simz Kulla é notória. Com longa estrada musical na África do Sul, o músico coleciona prêmios, como: Arts and Culture Trust Impact Award for Music and Singing 2012; Feather Award Musician of The Year 2012; e Standard Bank Ovation Award for The Grahamstown National Arts Festival. Este é Simz Kulla.
Confira estes e outros trabalhos de Simz Kulla no seu canal do Youtube:
No destaque, o novo clipe da banda Red Helen feat. Simz Kulla.
A banda Red Helen já teve alguns trabalhos exibidos aqui no blog. É só procurar pela banda na caixa de pesquisa.
Mas, como faz algum tempo que não posto sobre a banda, vale recordar sobre. A Red Helen é uma banda de Prog. Metal oriunda de Joanesburgo na África do Sul. A banda toca uma música complexa e faz um trabalho de extrema qualidade dentro do Metal Progressivo.
Nesta música, Become The Wind, a banda traz a participação do cantor Simz Kulla, também da África do Sul.
Simz Kulla é um cantor da área pop. Mas, encontrei trabalhos ligados ao soul e muita coisa parecida com música brasileira, mas em inglês. Com certeza, se Simz Kulla fosse brasileiro, estaria ao lado dos grandes nomes da música brasileira, como Ed. Mota e Djavan. Na sequência desta postagem, estão os canais para conhecer o trabalho de Simz Kulla.
Podemos encontrar todos os canais da Red Helen através do link abaixo:
COMPOSITION:
Lyrics: Gregory Van Kerkhof & Brandon Pratt
Additional Lyrics: Simz Kulla
Guitars: Erick Gerber
Bass: Gregory Van Kerkhof & Erick Gerber
Drums: Matt Sletcher & Erick Gerber
Vocal Melodies/Rhythms: Brandon Pratt, Gregory Van Kerkhof & Erick Gerber
Additional Vocal Melodies: Simz Kulla
Synths: Brandon Pratt, Gregory Van Kerkhof & Erick Gerber
Arrangement: Red Helen & Nick Argyros
PRODUCTION:
Recorded at: Audio Militia, Johannesburg, South Africa.
Drum Engineering: Richard Staub, Craig Hawkins, Paul Norwood & Brandon Pratt
Recording Engineers: Richard Staub & Brandon Pratt
Producer: Nick Argyros
Editing: Gregory Van Kerkhof, Erick Gerber & Brandon Pratt
Mix: Brandon Pratt
Master: Dylan Ellis
PERFORMANCE:
Brandon Pratt: Lead vocals & production.
Erick Gerber: Guitar & clean vocals.
Gregory Van Kerkhof: Bass, clean vocals & synths.
Matthew Sletcher: Drums
Simz Kulla: Guest Vocals
VIDEO:
Director: Pieter Du Plessis
Concept: Greg Van Kerkhof, Brandon Pratt & Pieter Du Plessis
Cinematographer: Clarence Raymond
Gaffer/Grip: Raymond Mbedzi
Editor/Colourist: Pieter Du Plessis
Make Up & Prosthetics: Jurine Erwee
Make Up Assistant: Chad Dale
Props: Matthew Sletcher
Filmed at:
Sound Design/Final Mix: Brandon Pratt
Agora a banda traz essa paulada! A Flyleaves é uma grunge de Canoas/RS. Mas, nesta música tem harmonias e elementos do pós-punk, do grunge e surpreendentemente, podem dizer que eu enlouqueci, senti um violão com algo da música gaúcha. Não sei se foi intencional, ou se é uma influência pela banda ser do Rio Grande do Sul. Mas, tem o DNA milongueiro da música gaúcha na alma dela.
A música é uma rede de influências fantásticas. Um pouco de música gaúcha com toque de rock. Outro pouco de The Beatles e Bob Dylan naquela gaita de boca. Encontramos algo de Pearl Jam em I Am Mine. Muitas influências que geraram uma música autoral incrível e de extrema qualidade. Veja bem, eu falo de influências. Não falo de cópia, ou plágio. Não há cópia de nada na música. Apenas influências impossíveis de não se ter. Como tocar rock sem ter Beatles como referência? Não tem como. Alguma fase dos Beatles, por mais que você lute contra, vai soar na sua guitarra.
Daniel Bird trouxe um trabalho vocal incrível. Tem o peso e a maturidade na voz pra interpretar este som "pesado" e reflexivo. A alternância entre violão e guitarra também é uma grande sacada. Isso faz com que o músico se mantenha "sóbrio" nas linhas unplugged da música. Depois entra a guitarra super distorcida. Mas, ele teve muito feeling em fazer uma progressão de timbres. Os instrumentos vão sendo acrescentados ao longo da música até o clímax.
O baixo de Gabriel Wolff vem marcando os diversos "times" da música. Com um baixo muito presente, alternando nas escalas, Wolff traz o peso necessário, climatizando as diferenças de "textura" de I Prefer to Drink Alone.
O batera André Tomé cadencia a música com uma batida seca em "descompasso" ao rock numa balada triste. Talvez tenha utilizado uma cadência 4/8 pra fazer essa base da parte unplugged. Depois ele entra no 4/4 tradicional do rock fazendo a "cama" para a peça dramática da Flyleaves. Sem exageros, ou firulas, centrado e cadenciado, André Tomé fez o que tinha de fazer. Rock n' Roll.
O músico de rua, Luiz Felipe Salinas foi atacado com ovadas em frente a uma loja de instrumentos musicais, onde fazia uma apresentação na rua.
O músico Felipe Salinas de 20 anos, teve um incidente enquanto tocava seu violoncelo na rua. Uma pessoa não identificada, atirou ovos no artista enquanto ele se apresentava.
Ao G1, o violoncelista argumenta que se sentiu humilhado pela situação vexatória."Olhei para o instrumento, mas não tinha quebrado. Então, percebi que estava todo sujo e se tratava de ovos", contou. "Olhei pra cima e procurei quem tinha feito isso, mas não encontrei. A pessoa se escondeu em seguida".
Mas, infelizmente, o caso de Felipe Salinas não é um caso isolado. Músicos de rua passam por situações vexatórias todos os dias no Brasil. É da nossa cultura tratar com desprezo quem se apresenta nas ruas deste país. Isso está enraizado na nossa cultura. E ninguém sabe dizer como isto aconteceu.
Não é algo normal em um mundo civilizado este rancor, desprezo e agressões a artistas como vemos no Brasil. Em Nova York, é comum ver artistas se apresentando nas ruas. Em Londres, artistas se apresentam em uma ponte e são admirados por quem para para assisti-los. Mas, por que no Brasil há esse desprezo por artistas de rua? Por que artistas de rua são vistos como marginais? São perguntas que temos de nos fazer para mudar esta situação no Brasil.
Felipe Salinas conta que toca violoncelo para levantar dinheiro para o seu sustento. Humilde, o jovem músico não tem recursos e não tem um emprego no momento. Disse ainda que, o violoncelo e a música são a sua paixão. Mas, que está tocando nas ruas por necessidade. O que arrecada nas ruas são para o seu sustento e de seu filho.
Mas, diferentemente de muitas outras histórias tristes, a trajetória de Felipe está para mudar de rumo. O infeliz incidente foi impulsionado na internet, levando milhares de pessoas a se sensibilizarem com situação do artista. O músico recebeu ofertas para tocar em vários lugares e ainda recebeu uma bolsa de estudos na universidade UNIMES.
O músico gravou um vídeo agradecendo a oportunidade:
Após a repercussão, o Instagram do artista saltou para mais de 7 mil seguidores em apenas 2 dias. Antes, Felipe Salinas não interagia no Instagram. Tinha 6 seguidores. Mas, viu sua rede explodir da noite pro dia, tendendo a aumentar cada vez mais.
Quem quiser e puder ajudar o músico a continuar a sua árdua caminhada, poderá doar qualquer quantia por PIX.
Chave PIX:515366058-32
Atualmente o músico está se apresentado em Santos/SP.
Telefone para contato:(15) 99751-4550
A história do jovem músico ainda não terminou. Ela apenas mudou de trajetória.
Mas, fica a reflexão: Como estamos tratando as pessoas? O que sentimos quando vemos alguém tentando sobreviver nas ruas?
A sociedade brasileira precisa mudar urgentemente a maneira com que trata os seus músicos e cidadãos. Especialmente aqueles que levam o seu talento às ruas. Que, com certeza, pela mentalidade do brasileiro, se um artista se apresenta na rua, é por pura necessidade. Muito diferente dos que se apresentam nas ruas dos Estados Unidos e Inglaterra, que vivem a música nas ruas e são respeitados.
Antes de se perguntar o porquê o Brasil não consegue ser um país de 1º mundo, mesmo com tanta abundância de recursos, colocando a culpa em governos de todos os tipos, faça uma introspecção e verifique como você trata as pessoas. Especialmente aquelas que estão em desacordo com o que "você" pensa ser certo. Ao invés de ter repulsa, tente oferecer uma oportunidade àquela pessoa. Às vezes, a pessoa só precisa de uma oportunidade pra crescer. Não é esmola que fará a diferença. Mas sim, a OPORTUNIDADE. Faça a diferença na vida de uma pessoa e fará a diferença para a sociedade inteira.
Não são os bens que fazem um país virar uma nação. São as pessoas que o fazem.