O Blog Gabriel Works, começou como um espaço para postar meu livro e minhas músicas, afim de mostrar as coisas que estava fazendo, para um determinado grupo de amigos. Não passou muito tempo para bandas me pedirem espaço neste blog. E aí começou uma nova fase, tornando-se uma vitrine digital para as diversas bandas.
Contato para ter seu trabalho neste blog:
gabrielworksinc@hotmail.com
Meu Site no Wix: gabrielworksinc.wix.com/gabrieldeaquino
No destaque, um vídeo feito para explicar os bastidores da música Don't be Sad de Gabriel de Aquino (este que vos escreve).
Pra fechar o ano de 2021 em alta, nada melhor que música. Afinal, é disso que trata este blog. Mas, não estou falando da música de alguém, ou de algum famoso. Estou falando da minha mais nova música Don't be Sad (Não Fique Triste).
Esta música foi composta durante as gravações de outra música com o parceiro Tarcísio CasaNova. Numa regravação dos Titãs - Epiáfio. Você vai se perguntar: "Mas, essa música não tem nada a ver com a Epitáfio!" - Sim! Não tem mesmo. Mas aquele mês de gravações foi muito produtivo. Uma música foi composta no teclado, inspirada em Epitáfio (iremos gravá-la ano que vem). Mas, outra veio como "por acaso" ... "o acaso vai nos proteger/ Enquanto eu andar distraído..." - Uma base do refrão nasceu meio que do nada...será? Então, decidi trabalhar nela. Sem letra e sem saber como seria o resto da música, tinha apenas a base do refrão. Logo uni com uma velha base de violão que gostava há anos e nunca tinha usado para gravar. O problema é que, são dois rítimos distintos. Embora tenham casado bem no violão, haveria o problema rítmico. Pois, seria gravado com bateria eletrônica. Então, tive de reprogramar o teclado pra criar a bateria que está aí. E a partir dela gravei guitarra, baixo, violão, teclado e voz.
Com a trilha pronta, mandei para Tarcísio CasaNova ouvir. Logo ele criou as linhas da voz principal. Com apenas a referência da minha voz (reta), Tarcísio dedicou-se a fazer variações vocais e até modificou alguns detalhes da letra, a fim de caber na melodia (fez uso da licença poética). Com isso, deu mais dramaticidade à música incluindo o seu "DNA" vocal. Hoje, não consigo ouvi-la e outra voz, que não seja a de Tarcísio. Muito obrigado amigo, por toda a sua dedicação nesta música 😃👍 .
Tarcísio convidou Igor Nogueira para adicionar a sua guitarra. Que abrilhantou mais ainda o trabalho. Igor Nogueira já havia gravado Pro Dia Nascer Feliz - Cazuza, a qual regravei com Tarcísio usando a guitarra deste músico virtuoso. Realmente a guitarra de Igor se destaca e elevou a qualidade de Don't be Sad. Ela não seria a mesma sem a qualidade técnica de Igor Nogueira. Obrigado por ter emprestado a "voz" de sua guitarra para esta música.
A letra de Don't be Sad, trata de forma poética, sobre o passar dos anos. Sobre como nos sentimos saudosistas com o passado, depois que amadurecemos. Uma balada triste envolta em pensamentos do que ficou pra trás. Mas, o refrão diz algo como "Não fique triste, levante-se, cante, se mexa...Tente de novo..." - Então, ao mesmo tempo que trata das agruras da vida, do envelhecer e ter saudade dos tempos de juventude, fala sobre que a vida continua. Pois, envelhecer é uma opção. Levante a cabeça e siga em frente. Agora ficou claro do porquê surgiu esta composição em meio às gravações de Epitáfio.
Por fim, e não menos importante, veio o trabalho de Juan Manuel Perez no Giant Steps Estúdio. Juan fez um trabalho maravilhoso na mixagem e masterização desta música. Com o parceiro Tarcísio CasaNova, como Diretor de arte, Juan colocou muita criatividade pra eternizar esta música. Desde a utilização de equipamentos valvulados e pré-amplificadores pra gerar o som mais analógico e real, até a equalização das vozes e mistura dos solos ala Boston. Um trabalho digno dos grandes produtores internacionais, como o do sueco Max Martin.
Só tenho a agradecer a estes amigos que, se doaram para fazer esta música linda. Obrigado amigos👊!!!.
Dont't be Sad
Composição: Gabriel de Aquino
Voz Principal: Tarcísio CasaNova
Guitarras: Igor Nogueira
Harmonia, guitarra, baixo, violão folk, teclados, bateria programada e contra-voz: Gabriel de Aquino
Mixagem e Masterização: Juan Manuel Perez e Tarcísio CasaNova
No destaque Watermelon Sugar - Harry Styles numa versão mais rock pela Last Lover.
O pop Watermelon Sugar recebeu um tratamento mas hard rock, nesta versão interpretada por Salomax.
Proposta super bacana que, pega um som pop do momento e dá esta cara de peso com guitarra distorcida e batera pegada. Sem dúvida, a música ficou mais atraente aos rockeiros, agregando mais público a esta música.
Trabalho muito bem gravado e executado pela banda, com a voz primordial de Salomax.
Confira mais trabalhos no canal do Youtube da banda:
No destaque o clipe da música Der Doktrinator de H. Shadows.
H. Shadows é uma personagem que criei para trabalhar com música eletrônica, tendo em vista não ser o estilo que trabalho habitualmente.
A ideia deste trabalho é fazer eletrônico puro em algumas músicas. Noutras, é mesclado o som eletrônico com guitarras do Metal Industrial e voz agressiva. Como no caso desta música Der Doktrinator, que é o processo inverso da banda Rammstein. A Rammstein faz um Metal Industrial com um pouco de Eletrônico. Aqui temos o Eletrônico com um pouco de Metal Industrial.
Mas, nem todas as músicas são neste formato. Tem músicas instrumentais eletrônicas e tem o pop. São feitas variantes dentro do universo eletrônico, podendo misturar o pop, o metal e futuramente até o Rap Metal estará presente, como um Body Count invertido. Ou seja, mais Rap do que Metal. Mas, isso é um projeto pro ano que vem, 2022.
A música Der Doktrinator é no idioma alemão por ter a influência direta da banda Rammstein. Mas, provavelmente será a única com este idioma. Ou não. Vai saber. Em princípio, as músicas serão ou instrumentais eletrônicos, ou com letras em inglês. Como a Start Dancing que destacarei em uma postagem futura.
No destaque, o preview do EP Discovery de Simz Kulla.
Na postagem passada falei sobre o novo clipe da banda de prog. metal Red Helen. A música Become The Wind - Red Helen teve a participação do cantor Simz Kulla em uma atuação melódica, contrapondo o metal progressivo da Red Helen. Por isso, pesquisei sobre Simz Kulla e fiquei surpreso em ouvir a sua música, tão semelhante ao melhor da música brasileira.
Simz Kulla é um músico de Johanesburgo na África do Sul, que tem um trabalho fantástico. Dono de uma voz incrível e uma sonoridade ímpar, o músico se entrega à sua arte. Ao ouví-lo fiquei impressionado com a semelhança de sua estrutura musical, semelhante à de nomes como Djavan e Ed. Mota. Será que o músico se inspira em clássicos da música brasileira, ou este tipo de MPB tem raízes na música sul-africana? Eis a questão.
Mas, independente de quem veio primeiro, a qualidade musical de Simz Kulla é notória. Com longa estrada musical na África do Sul, o músico coleciona prêmios, como: Arts and Culture Trust Impact Award for Music and Singing 2012; Feather Award Musician of The Year 2012; e Standard Bank Ovation Award for The Grahamstown National Arts Festival. Este é Simz Kulla.
Confira estes e outros trabalhos de Simz Kulla no seu canal do Youtube:
No destaque, o novo clipe da banda Red Helen feat. Simz Kulla.
A banda Red Helen já teve alguns trabalhos exibidos aqui no blog. É só procurar pela banda na caixa de pesquisa.
Mas, como faz algum tempo que não posto sobre a banda, vale recordar sobre. A Red Helen é uma banda de Prog. Metal oriunda de Joanesburgo na África do Sul. A banda toca uma música complexa e faz um trabalho de extrema qualidade dentro do Metal Progressivo.
Nesta música, Become The Wind, a banda traz a participação do cantor Simz Kulla, também da África do Sul.
Simz Kulla é um cantor da área pop. Mas, encontrei trabalhos ligados ao soul e muita coisa parecida com música brasileira, mas em inglês. Com certeza, se Simz Kulla fosse brasileiro, estaria ao lado dos grandes nomes da música brasileira, como Ed. Mota e Djavan. Na sequência desta postagem, estão os canais para conhecer o trabalho de Simz Kulla.
Podemos encontrar todos os canais da Red Helen através do link abaixo:
COMPOSITION:
Lyrics: Gregory Van Kerkhof & Brandon Pratt
Additional Lyrics: Simz Kulla
Guitars: Erick Gerber
Bass: Gregory Van Kerkhof & Erick Gerber
Drums: Matt Sletcher & Erick Gerber
Vocal Melodies/Rhythms: Brandon Pratt, Gregory Van Kerkhof & Erick Gerber
Additional Vocal Melodies: Simz Kulla
Synths: Brandon Pratt, Gregory Van Kerkhof & Erick Gerber
Arrangement: Red Helen & Nick Argyros
PRODUCTION:
Recorded at: Audio Militia, Johannesburg, South Africa.
Drum Engineering: Richard Staub, Craig Hawkins, Paul Norwood & Brandon Pratt
Recording Engineers: Richard Staub & Brandon Pratt
Producer: Nick Argyros
Editing: Gregory Van Kerkhof, Erick Gerber & Brandon Pratt
Mix: Brandon Pratt
Master: Dylan Ellis
PERFORMANCE:
Brandon Pratt: Lead vocals & production.
Erick Gerber: Guitar & clean vocals.
Gregory Van Kerkhof: Bass, clean vocals & synths.
Matthew Sletcher: Drums
Simz Kulla: Guest Vocals
VIDEO:
Director: Pieter Du Plessis
Concept: Greg Van Kerkhof, Brandon Pratt & Pieter Du Plessis
Cinematographer: Clarence Raymond
Gaffer/Grip: Raymond Mbedzi
Editor/Colourist: Pieter Du Plessis
Make Up & Prosthetics: Jurine Erwee
Make Up Assistant: Chad Dale
Props: Matthew Sletcher
Filmed at:
Sound Design/Final Mix: Brandon Pratt
Agora a banda traz essa paulada! A Flyleaves é uma grunge de Canoas/RS. Mas, nesta música tem harmonias e elementos do pós-punk, do grunge e surpreendentemente, podem dizer que eu enlouqueci, senti um violão com algo da música gaúcha. Não sei se foi intencional, ou se é uma influência pela banda ser do Rio Grande do Sul. Mas, tem o DNA milongueiro da música gaúcha na alma dela.
A música é uma rede de influências fantásticas. Um pouco de música gaúcha com toque de rock. Outro pouco de The Beatles e Bob Dylan naquela gaita de boca. Encontramos algo de Pearl Jam em I Am Mine. Muitas influências que geraram uma música autoral incrível e de extrema qualidade. Veja bem, eu falo de influências. Não falo de cópia, ou plágio. Não há cópia de nada na música. Apenas influências impossíveis de não se ter. Como tocar rock sem ter Beatles como referência? Não tem como. Alguma fase dos Beatles, por mais que você lute contra, vai soar na sua guitarra.
Daniel Bird trouxe um trabalho vocal incrível. Tem o peso e a maturidade na voz pra interpretar este som "pesado" e reflexivo. A alternância entre violão e guitarra também é uma grande sacada. Isso faz com que o músico se mantenha "sóbrio" nas linhas unplugged da música. Depois entra a guitarra super distorcida. Mas, ele teve muito feeling em fazer uma progressão de timbres. Os instrumentos vão sendo acrescentados ao longo da música até o clímax.
O baixo de Gabriel Wolff vem marcando os diversos "times" da música. Com um baixo muito presente, alternando nas escalas, Wolff traz o peso necessário, climatizando as diferenças de "textura" de I Prefer to Drink Alone.
O batera André Tomé cadencia a música com uma batida seca em "descompasso" ao rock numa balada triste. Talvez tenha utilizado uma cadência 4/8 pra fazer essa base da parte unplugged. Depois ele entra no 4/4 tradicional do rock fazendo a "cama" para a peça dramática da Flyleaves. Sem exageros, ou firulas, centrado e cadenciado, André Tomé fez o que tinha de fazer. Rock n' Roll.