O Blog Gabriel Works, começou como um espaço para postar meu livro e minhas músicas, afim de mostrar as coisas que estava fazendo, para um determinado grupo de amigos. Não passou muito tempo para bandas me pedirem espaço neste blog. E aí começou uma nova fase, tornando-se uma vitrine digital para as diversas bandas.
Contato para ter seu trabalho neste blog:
gabrielworksinc@hotmail.com
Meu Site no Wix: gabrielworksinc.wix.com/gabrieldeaquino
No destaque, vídeo da Last Lover ao vivo, tocando Welcome To Paradise do Green Day.
A Last Lover faz shows memoráveis e trabalhos tanto autorais, quanto covers, de excelente qualidade.
A música original aqui, é a terceira faixa do 2º álbum de estúdio do Green Day, o Kerplunk de 1991. Mas, foi regravada e relançada em 1994 no 3º disco da banda, o álbum Dookie. Alcançou o 7º lugar na parada da Billboard USA.
Voltando ao vídeo da Last Lover, Salomax vem explorar um lado não muito comum de suas interpretações. Especialista em tons altos de afinação impecável, aqui ele vem no bom em velho rock/punk, mostrando um lado bem agradável do punk/comercial do Green Day. Pessoalmente, gosto muito das bandas Green Day e The Offspring. Muito embora não seja um consumidor de punk rock, gosto destes sons comerciais ao estilo trilha do Porky's e American Pie.
O trabalho está excelente. E a gravação em alta qualidade, nos faz quase esquecer de que se trata de uma música gravada ao vivo, até que Salomax chama a galera no meio da música. O som é tão perfeito, que você esquece que se trata de um cover. Causando um pouco de "estranheza" quando se ouve a voz em português chamando a galera. Em uma música do Lenny Kravitz, Fly Away, https://www.youtube.com/watch?v=0jmczfkeCTw , Sempre me pergunto se é o original, até chegar a parte em Salomax chama a galera. Muito bem tocado e cantado. Confira no link.
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No destaque, o clipe da música Beer and Grass da banda Flyleaves.
O Power Trio Flyleaves lançou um novo trabalho muito bem produzido. O rock, punk e hardcore são vicerais na banda Flyleaves. A banda tem a alma de Daniel Bird (Ex-Hungry Birds), que lutou pelo rock nos anos 90's na cidade de Canoas. Um Cara de boa, que fazia questão de participar com a sua banda (Hungry Birds) em todos os shows e em qualquer lugar da cidade. Em praças, estacionamentos, Xis, não importava onde fosse. Se tinha reunião de bandas nos anos 90's, ia ter show da Hungry Birds.
Recomendo pra aqueles que querem conhecer o cenário rocker de Canoas/RS, ou matar a saudade daqueles tempos, conferir o documentário "This is Canoas Not Poa!":
A banda ainda conta com André Tomé na bateria e Gabriel Wolff no baixo e voz. Com André Tomé participei da banda Slacker nos anos 90's. Mas, na época ele era o guitarrista base. De vez em quando, o genial Everton Acosta (Guitarra da Distraught) deixava ele arriscar uns solos. Como quando fazíamos o cover "Fade to Black" do Metallica. Mas, nas pausas dos ensaios, André costumava aproveitar a bateria sem o seu dono (Alessandro) para arriscar alguns ritimos. Pelo visto tomou gosto pela batera, deixando a guita um pouco de lado na Flyleaves.
Falando ainda nos integrantes da Slacker, em que toquei na época, Cássio Xalaman, participa do clipe no papel de "O Capanga". Uma figuraça! Quase não o reconheci fazendo o papel de bicheiro...digo "Capanga"...hehe!
Quanto ao clipe da música Beer and Grass, este foi produzido por Chama Vídeo Independente. Produtora que já teve vários trabalhos, com inúmeras bandas, que passaram já por este blog. A Chama Vídeo Independente é uma das mais atuantes no mercado da música independente, sempre primando pela qualidade.
Fiquem ligados nas novidades da banda no Facebook:
Mas, a banda ainda traz uma grande novidade. Irá lançar uma fita K-7 com o som da banda. É isso mesmo! O trabalho além da internet. Um trabalho físico com som raiz, com rock na veia. E por que não em uma fita K-7?
Quem é das antigas sabe o valor que tem ouvir um som nesta mídia física. Amamos o vinil, gostamos e respeitamos as fitas K-7's e toleramos os Cds. Nós, dinossauros do rock, não curtimos muito essa parada de streaming. Curtimos o som que podemos "tocar".
Adquira a sua fita K-7 da Flyleaves pelo privado do Instagram @flyleaves.band.official. A galera vai te atender de pronto.
Fita K-7 da Flyleaves:
Valor: R$ 35,00
A banda também envia fita pelos correios. Valor do frete a combinar.
Foto meramente ilustrativa.
E não para por aí.
A @flyleave.band.official em parceria com a @trilhahubcultural, estão dando desconto de 15% nos mantos da banda, pra quem adquirir a fita k-7 Beer And Grass da @flyleavesbanda em sua pré-venda.
Daniel Bird - Guitarra e Voz Gabriel Wolff - Baixo e Voz
André Tomé - Bateria
Música:
Beer and Grass
EP - Beer and Grass
Selo - Trilha Hub Digital
Filmado, Editado e Dirigido por Renato Chama
Escrito por Daniel Bird & Renato Chama
PRODUZIDO POR CHAMA VIDEO INDEPENDENTE
Estrelando:
Daniel Bird como Player 01
André Tomé como Player 02
Izza Balbinot como Crupiê
Cássio Xalaman como O Capanga
Eduardo Figueiredo como O Chefão
APOIO:
XALAMAN PRODUÇÕES & ORK STORE
Bora curtir a Flyleaves porque hoje é dia de rock bebê!
No destaque, temos o documentário "This is Canoas Not Poa!". Um documentário sobre a cena musical da cidade de Canoas-RS.
Recentemente assisti por indicação de um amigo, Daniel Paiva, músico e excelente guitarrista, o documentário que trata sobre a história da música (rock) da cidade de Canoas no Rio Grande do Sul.
Mas, por que venho compartilhar este documentário com os amigos e amigas deste blog? Porque fiz parte desta história nos anos 90'. Naquela época eu não sabia que estava fazendo história na cidade de Canoas. E o documentário This is Canoas Not Poa! me trouxe muitas reflexões acerca daquela época.
O documentário inicia com músico dos anos 80's, passa pela história dos anos 90's, 2000's, chegando até o cenário atual.
Já no começo aparece o Cládio Berzagui da Prisma Discos de Canoas. Confesso que não sabia o nome do dono da Prisma Discos até este documentário. E duvido que a maioria dos músicos de Canoas sabiam o seu nome. Mas, se falasse no cara, dono da Prisma Discos, vinha a imagem do Cláudio na cabeça e todo músico sabe quem é.
A Prisma Discos é sem dúvida a loja que mais incentivou a música e rock de Canoas. Nos anos 90's, se você conseguisse gravar em um estúdio uma fita K-7 decente, poderia pleitear junto à Prisma para tentar divulgar o seu trabalho. Coisa impossível de se fazer em lojas convencionais, sem um selo, ou gravadora por trás. Mas, na Prisma este sonho era possível. E vamos lembrar de que estou falando de um tempo em que não existia a internet em casa. Nem se quer lan houses. Não havia como divulgar o seu trabalho. E a Prisma Discos colocava desde o artista independente; ao pop do momento; até chegar ao suprassumo de álbuns importados que nem se sonhava no Brasil. Cláudio Berzagui, este sujeito bonachão, ficava com boa parte do meu salário todo mês. E agradeço muito por isso. Pois, conheci muita banda que não teria conhecido sem ele na época. Dream Theater, a qual sou devoto, me foi apresentada por ele. Certa feita ele me ligou (telefone fixo), sim ele ligava para os clientes! e me disse que havia chegado um cd que eu precisava ouvir. Fui correndo à Prisma pra ouvir a novidade. Ao chegar na loja, ele pegou o cd Awake do Dream Theater e o deslacrou. E o questionei: "E se eu não quiser levar o cd?" - Ele sorriu e disse que não havia esta possibilidade. Ao deslacrar o cd da banda nova-iorquina, oriundo da Alemanha, me chamou a atenção o invólucro do cd, que abria como uma embalagem de carteira de cigarro. Algo que não existia em cds brasileiros. Cláudio colocou cd no cd player e ao ouvir a introdução da música "6:00", já sabia que ia levá-lo pra casa. Quando ouvi a voz de James Labrie, fiz guarda no cd player pra que ninguém pegasse o cd.
Esta é apenas uma das tantas histórias na Prisma Discos. Bandas como Boston, Viper, entre outras, me foram apresentadas por ele em sua loja. Sem dúvida Cláudio Berzagui foi fundamental pra cena musical rock de Canoas. Só por ele já vale a pena o documentário. Mas, tem muito mais.
Estúdio Purple também está no documentário com comentários do proprietário Veveto. Este estúdio foi o primeiro com estrutura de gravação em K-7 em Canoas. Antes dele era necessário se deslocar até Porto Alegre para poder gravar. Esta história é contada por Cassio Xalaman que era baixista da Slacker nos anos 90's, da qual fui vocalista na fase Thrash Metal da banda.
O Estúdio Purple foi uma guinada para as incontáveis bandas de Canoas. Eu ensaiei e gravei com a Easy Target e outras bandas naquele estúdio. Lá se encontrava a galera do Hard Core, do rock, do Heavy Metal, do samba, do pagode, do Blues... todos se encontravam lá.
O espaço deu tão certo que virou uma espécie de estúdio/bar no fim de semana. As bandas podiam ensaiar e gravar suas músicas e no fim de semana tocar ao vivo pra galera. Toda esta história foi muito bem retratada no documentário.
Outro lugar fundamental, muito bem documentado neste vídeo, foi o Gully's. Neste ambiente maluco, roots, bandas de qualquer área do rock poderia tocar. Eu toquei algumas vezes com a Slacker no Gully's. O ambiente e o equipamento eram tosqueira. Mas, sem este lugar, muitas bandas não teriam onde tocar. Era um lugar ímpar. Lá você era livre pra tocar o que quisesse. Não tinha filtro. Toquei lá com a Slacker e com a Easy Target. Com a Easy Target tem uma história curiosa. No dia do primeiro show, havia um grupo feroz de adoradores do Black Sabbath. Essa galera já tinha quase agredido a banda anterior que não tocava Sabbath. Quando entramos no palco, começaram a gritar "Sabbath, Sabbath, Sabbath..." Pra nossa sorte, estavam programadas Paranoid e N.I.B. do Black Sabbath. Tocamos e eles queriam mais. Improvisamos Iron Man. Informamos que eram só essas 3 do Sabbath que sabíamos tocar e iríamos tocar as outras do repertório. A galera entoou o "Sabbath" novamente. Acuados, tocamos mais duas ou três vezes cada música do Sabbath. Satisfeitos em cantar todas as três letras a plenos pulmões, permitiram que tocássemos as outras músicas. Eu nem me lembro mais quais eram as outras. Mas, Black Sabbath tocamos e repetimos com sucesso 😉.
No documentário o Gully's é comparado com o CGBG , um bar punk nos Estados Unidos. Comparativo muito fiel ao que era esse estabelecimento. Saiba mais no link https://pt.wikipedia.org/wiki/CBGB
No Gully's assisti a shows ótimos. E também os mais toscos da minha vida. E por isso era incrível. Toda esta história está muito bem relatada.
O documentário me fez refletir do porquê existir tantas bandas em Canoas. A cidade, pela proximidade à Porto Alegre, teve dificuldades culturais. Para os que tinham dinheiro, Porto Alegre é logo ali. Mas, para os "duros" como eu e àquela galera, era um mar de distância. Então, o "faça você mesmo", lema do Punk Rock, se difundiu na cidade. Por isso, haviam tantas bandas Punks nos anos 90's. Uma cidade basicamente militar e industrial, dois polos em que a cultura não tem força, deixavam os filhos destes profissionais sem onde se divertir. E aí vem a história do "faça você mesmo". Se não tem grana pra assistir a shows em Porto Alegre, então vamos montar uma banda de Punk e tocar numa garagem, em praças, em xis e onde desse. E assim foi. Então, acabava nascendo muitas bandas de rock, especialmente de Punk Rock. A diversão era tocar. E naquela época não sabíamos que estávamos fazendo história. Apenas queríamos uma "Festa Punk", tipo Os Replicantes, pra nos divertirmos...hehe...
Alguns personagens icônicos de Canoas estão neste documentário. Entre eles os já citados acima, bem como: Daniel Bird atual Fly Leaves (nos anos 90' Hungry Bird); André Cebola (Bad Flowers); Everton Acosta e Cassio Xalaman (Slacker); Sandro Trindade (Engenheiros Sem Crea); Betinho (Trem Bahla); Kiko Prata, entre muitos outros. Também teve aparições em vídeos antigos de alguns que toquei e não me lembro seus nomes. Mas, um apareceu e me chamou a atenção. Conhecido como "Tita" o pequeno vocalista gutural de Thrash ao bom estilo Sepultura, aparece em um take no Studio Rock Bar. Com ele cheguei a fazer uma jam de Slave New World do Sepultura. Embora a estatura baixa a voz era de um gigante no gutural.
Pra não dar mais espoilers, confiram este baita documentário produzido e dirigido por Wender Zanon.
Produção realizada com recurso público do Governo Federal, administrado pela Prefeitura de Canoas. Lei 14.017/2020, Lei Aldir Blanc.
No destaque, a bandaEstragonoff com a música "Entediado".
A bandaEstragonoffde Porto Alegre/RS é uma banda de hardcore que, toca para divertir a galera. Com um som descontraído, a banda toca uma música simples e direta, que tem o objetivo de divertir a galera. Como vemos no clipe da música Entediado.
Acompanho a banda pelas redes sociais e vejo que é uma banda diferente das que costumo ver no cenário rock/Brasil. A banda Estragonoff é muito próxima de seu público e fãs. Diferentemente do que percebo de outras bandas independentes, ou não, que tentam manter o "distanciamento social", antes de existir a pandemia...(hehe).
A Estragonoff é uma banda divertida e muito inclusiva. Fazem questão da participação dos fãs, não só no processo de engajamento nas redes sociais, como liberam a participação destes em seus trabalhos. Também ajudam na divulgação de bandas e artistas locais, formando uma corrente e levando o trabalho da galera para mais gente. Se as bandas de rock brasileiras adotassem esse perfil inclusivo e engajado de parcerias, o rock não estaria na UTI hoje. Vemos isso no sertanejo e funk. Os caras se ajudam e tá aí pra todo mundo ver. Já o rock quer ser elitista no Brasil. Mas, o rock, em sua essência é para se divertir, engajar e revolucionar. Não existe revolução sem pessoas.
Se o objetivo é divertir e manter o rock vivo, parabéns a Estragonoff que tem feito isso de forma leve e objetiva.
Confira a página da banda no Facebook e fique por dentro dos trabalhos da Estragonoff:
No destaque o clipe da banda de rock The Search 7.
A banda The Search 7estreia no blog com um clipe muito bem gravado e de alta qualidade, com a música "Ele Voltou".
"Ele Voltou"pertence ao álbum"Aquarius", que teve a sua gravação com os membros:André Freitas na base e solo;Alexandre Sandinna bateria e backing vocal;Felipe Riethno baixo fazendo a"cozinha", João Silvana guitarra e fechando comPablo A. Neves no vocal. O clipe tem direção deTim Gerlach, produzido porN4 Master Studio, mostrando uma excelente qualidade de captação e edição de vídeo.
A música segue a linha de influência da banda, mesclando o Punk Rock ao Hard Rock, dando o suporte para uma letra que fala sobre esoterismo e forças além da matéria.
O novo álbum intitulado "Aquarius", que inclui a faixa do clipe, tem músicas muito legais, como a"Demônios em Mim"que achei sensacional a pegada, ou ainda "Quarta Dimensão"com uma sonoridade do bom hardcore; "terra de Ninguém"que abre com um solo do hard mesclando com o punk e o metal, mostrando um trabalho bem diferente do lugar comum das bandas atuais; entre outras excelentes músicas.
A faixa título"Aquarius", possui total influência do rock noventista e traz aquela sensação de volta aos melhores anos do rock nacional, que foram os anos 80 e 90, onde se criava rock de protesto e não música de comercial como depois de 2000. "Aquarius" é rock, é hard rock, é metal, é sensacional.
Confira mais sobre a banda e conheça a história da "The Search 7"no site oficial:
Se você curte: Dead Fish, Raimundos, Ramones, The Offspring, Replicantes, Titãs - do Cabeça Dinossauro (as mais underground, claro), entre outros do punk e hardcore dos anos 80 e 90, essa é banda que você tem que ouvir. A banda produziu 3 álbuns:"Corpo Fechado"- 2008;"Verdade ou Talvez" - 2013; e por fim, o recém lançado"Aquarius"- 2016.
Um pouco sobre a The Search 7: 'A "The Search 7"é uma banda de rock catarinense com influencias de punk rock e hard rock tendo
seu inicio no ano 2006 na cidade de Florianópolis - SC. Neste período, registrou o seu
primeiro single em 2007. O inicio do projeto autoral tinha o interesse
de produzir material fonográfico para o publico ligado a esportes
radicais visando apresentações ao vivo e produção de trilhas sonoras. A
amplitude do projeto ganhou força na abordagem de temas mais fortes, tais como: critica social, religião e
política, tornando as composições da banda, mais tensas e dominando o estilo de composição.
As Letras das músicas são escritas por Pablo A. Neves, retiradas de
diários e anotações, feitas ao longo da sua trajetória de vida,
relatando as suas experiências físicas e metafísicas.'
